...
Quando acordou, ele já não existia.
- Adeus, Plutão.
O desarranjo por vir era uma certeza desprezível.
Desligou o abajur. Revolveu-se. Não quis alcançá-lo.
Que outra força gravitacional poderia os reunir?
- Às vezes se faz necessário partir, mesmo quando não se está pronto.
Contar consigo mesma era uma realidade presente.
- Artur, tem alguém chamando você no interfone! Meu filho, o que você vai hoje?
- Brincar.
- Ah...
Artur tomou o café da manhã como de costume e foi ao encontro dos amigos.
Estela parecia grudada na cadeira, olhava a mesa posta, enquanto apoiava o braço esquerdo sobre a mesa e a mão sobre o queixo. Dali, avistava um sábado de céu azul, ensolorado. Tudo parecia seguir o ritmo de sempre.
No máximo em dois dias teriam que se falar para a renovação da matrícula do Artur.
Detalhes burocráticos, ela sabia.
...
- Pelo menos, a luneta ficara.
...
Mais tarde, a noite prometia satélites.
- Adeus, Plutão.
O desarranjo por vir era uma certeza desprezível.
Desligou o abajur. Revolveu-se. Não quis alcançá-lo.
Que outra força gravitacional poderia os reunir?
- Às vezes se faz necessário partir, mesmo quando não se está pronto.
Contar consigo mesma era uma realidade presente.
- Artur, tem alguém chamando você no interfone! Meu filho, o que você vai hoje?
- Brincar.
- Ah...
Artur tomou o café da manhã como de costume e foi ao encontro dos amigos.
Estela parecia grudada na cadeira, olhava a mesa posta, enquanto apoiava o braço esquerdo sobre a mesa e a mão sobre o queixo. Dali, avistava um sábado de céu azul, ensolorado. Tudo parecia seguir o ritmo de sempre.
No máximo em dois dias teriam que se falar para a renovação da matrícula do Artur.
Detalhes burocráticos, ela sabia.
...
- Pelo menos, a luneta ficara.
...
Mais tarde, a noite prometia satélites.