Nenhum temor mais permaneceu. Naquele instante, concedeu-se a passagem. Fez-se. Não havia o que contrapesar. Conhecer suas limitações a tranquilizava. Ao abrir a porta do apartamento, apoiou a bolsa numa poltrona próxima, tirou os sapatos e em pé permitiu que as imagens de agora tornassem o presente. A certa distância era noite mas, naquela claridade, a tarde nem havia chegado. Hoje, Maria Cecília não temia mais a afeição que manava de si. Percebeu um novo silêncio:
- Agora, não serei mais inquilina de mim.
- Agora, não serei mais inquilina de mim.
4 comentários:
Perfeito!
Eu também não quero mais ser inquilina de mim.
Perfeito, perfeito!
Beijos.
Ai, depois do meu último comentário(poucas palavras), venho fazer coro com a Elga: "Não quero mais ser inquilina de mim".
Tô precisando de um pouco disso em mim!
Bjus
Minha querida,
nem conversamos após o seu retorno, pois eu que estou um pouco ausente.
Vc tem recebido meus e-mails?
bjos
é, eu também não, mas é tão difícil...
bom, continuo tentanto!
bjs
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