terça-feira, 31 de março de 2009

Por mais que tente lembrar o momento exato quando o fio daquele novelo começou a desenrolar, eu não consigo. Era para estar bem cuidado, é meu pensamento de agora. Certezas conflitantes têm interrompido meus sonhos. Ontem, não disse boa noite a você. E tem sido assim.... Ontem, como de costume, antes de colocar sua camisa branca na máquina de lavar, coloquei o colarinho para alvejar num balde de água. Você não deve ter visto. No domingo passado, aparei as folhas desgastadas da planta que agrada a varanda e, hoje, percebi o quão cintilante ela está. Você também não deve ter visto. De tudo, o silêncio embarga, e por mais que a musicalidade de outrora, ainda, exista, talvez a rasgadura na cortina torne-se, apenas, mais um retalho distante.

terça-feira, 24 de março de 2009

Tentava uma leveza semelhante a da meninice distante.
Uma caixa próxima à cama abafava as muitas tentativas rebuscadas em reminicências.
Desde a infância fôra lançada às asperezas de um mundo real.
Agora, olhava o companheiro com seu ato desleal.
Gostava de poucas pessoas.
Tinha pouquíssimos amigos.
E gostava da solidão.
Amava a natureza.
Amava as crianças.
Amava a si e até, talvez, amasse aquele homem.
Quando gostava de alguém, gostava.
Quando não gostava, deixava pra lá.
Mas não apreciava proximidades.
Por uma ligação e alguns meses, viu-se uma tola.
Viu-se uma pessoa não fácil de se lidar.
Encarou a rasgadura na cortina.
Mais um sinal...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Medo?
Medo eu tenho é do bicho homem.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Confiança

Quando você confia em si próprio e no querer bem que existe em você, as outras pessoas acabam revelando-se, naturalmente, a você.