terça-feira, 26 de agosto de 2008

Domingo, 24 de agosto, às 4 horas da tarde, a brincadeira era pique-pega. Três meninos, três meninas e as idades variavam entre quatro e onze anos de idade. Enquanto um contava até vinte, os outros cinco corriam. Débora, de 4 anos, é irmã gêmea do Davi. Os dois são irmãos da Beatriz, de 9 anos, a primogênita. Gabriel, de 11 anos, desde o início do pique-pega, anunciou em voz alta, principalmente para o João, de 10 anos, que é bem afoito: "os menores são café com leite". Quando Davi caía, algumas vezes durante a corrida, minha alegria, Letícia, de 8 anos, pegava-o no colo e cantava: "pirei na batatinha". Depois, Davi voltava a correr feliz da vida. Débora não caiu nenhuma vez. Quase uma hora depois, durante o pique-pega, a caçulinha da turma falou: "me espela pessoal", já que daquela vez ela começou a correr, enquanto quem estava no pique já quase chegara ao vinte. Quando Débora ouviu Gabriel falar em café com leite, deve ter pensado no pai que adora café e na mãe que só toma café com leite ou pensou outra coisa qualquer. Mas que sua carinha estava sapeca, estava.

3 comentários:

Helena Castro disse...

que fofa essa história!!!! consigo imaginar eles de um lado para o outro. eu adoro crianças e a alegria que elas proporcionam quando estão presentes (incluindo aí as suas tiradas)! : ) depois posta uma foto deles!!!!

beijos, helena

Karen disse...

Eu adorava brincar de pique pega quando pequena. Tenho muitos primo e era uma festa! Bateu uma certa nostalgia agora...rsss.

bjs

sblogonoff café disse...

Acredite, eu não brinco mais por falta de espaço!!
No prédio onde moro, moram também várias crianças. Às vezes, quando chego mais cedo, eles vêm correndo me chamar pra brincar como se eu tivesse a idade deles!! E eu me envolvo nas coisas possíveis que não me deixam esquecer da Terra do Nunca!

***
A cidade que se parece com MAcondo é Araçaí, vizinha de Cordisburgo, no sertão mineiro!
Eu escrevi sobre ela uma vez no sblogonoff. No mês passado estive lá, e percebi um ar de filme de faroeste onde o feno rola no chão. Os habitantes mais velhos estão morrendo e os filhos vão para cidades maiores e mais promissoras. A casa de minha avó, que era sempre cheia (ela é que era a Úrsula!) agora é só um imóvel vazio dentro de um inventário. E assim acontece com muitas casas de lá. Está desaparecendo no tempo, porque ficou alheia ao progresso. Seus Melquíades e outros ciganos já se foram. O cinema, o coreto, os córregos, os carros de boi..
Agora é mais triste, mas não deixa de ser pitoresca!