Aos cinco anos, Maria Cecília ganhou um passarinho de presente de seu pai. De tão emocionada, não parava de olhar e conversar com o bichinho. O pai de Maria Cecília falou para que ela tivesse muito cuidado com a gaiola onde o passarinho estava, pois ele só iria cortar uma das asas do bichinho depois de uns dias. Obediente que era, ela fez exatamente o que seu pai havia pedido. Passados dois dias, o pai de Maria Cecília disse que na quarta-feira seguinte, ele teria tempo suficiente para cortar a asa do passarinho. De repente, Maria Cecília achou tão estranho aquele bichinho dentro da gaiola. De repente, Maria Cecília achou a gaiola uma coisa esquisita, muito esquisita. De repente, seu coração começou a sentir um apertinho e sua cabeça ficou um tanto embaralhadinha. De repente, o apertinho no coração foi embora, o embaralho na cabeça passou, e uma de suas mãozinhas abriu a estreita porta da gaiola, a outra apanhou o bichinho, e depois de dizer algumas palavras bem baixinho para que ninguém a ouvisse, ela abriu suas mãos de menina e sorriu encantada para a vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
9 comentários:
oi sheyla! lindo, delicado e poético... adorei! bjs!!!
Adoramos o texto e a foto...lindos!
Oi amiga, adorei o blog, está de parabéns!Bjos!!!!
Que lindo, delicado! :D
A liberdade é fascinante.
beijo
;*
Ah, a liberdade!
Sempre as crianças!
Gaiolas são sempre esquisitas mesmo. Nós, adultos é que acabamos banalizando aquela imagem...
Beijos,
Elga
Meninas,
Obrigada pelos comentários.
Luciana, que surpresa agradável vc por aqui. Amiga, e os seu lindos filhinhos como estão?
Letícia continua sendo a minha maior alegria. Muitos beijos pra vc e toda a família.
Sheila,
Que bom que vc curtiu a idéia...não se anima a preparar um post?
Olá Sheyla, obrigada pelo comentário e por me linkar aqui.
Já te linkei também, minha visita será frequente. Adorei o seu cantinho.
=*
Postar um comentário